O RSOE EDIS, serviço de informação de situações de emergência, apresenta, numa representação mapeada legível e simples, as situações de risco que estão a ocorrer (quando noticiadas, obviamente).
Como riscos são contemplados os naturais e antropogénicos. Isto é, não só sismos, tufões, cheias, deslizamento de terras, mas também riscos biológicos, radioactividade, desastres industriais.
Outros mapas haverá de conflitos militares, económicos e religiosos.
E hoje, alguns, receosos – quais guardiões da democracia – deverão estar a imaginar o alastramento da esquerda nos países com eleições vindouras.
Como outrora o perigo vermelho.
Ou a ameaça imperialista nazi.
Desculpem lá a mençãozita mas, só para quem não souber:
aquando das primeiras eleições livres por cá, em 1976, se o Partido Comunista tivesse tido a maioria, os EUA estavam prontos para entrar no país com uma intervenção militar. Frank Carlucci, o tal embaixador que negava sempre ser da CIA (mas que era), dixit. Está nos livros. Procurem.
Ah, os tempos eram outros, quando havia a divisão mundial em dois blocos ideológicos.
Ainda bem que isso pertence ao passado.
Hoje só pode haver um bloco.
E se só há um, não há bloco.
Somos um todo.
Cuidado com as ovelhas tresmalhadas.
Logo os mercados e suas regulações-estrangulações se põem em marcha.
Para as pôr na fila.
Arbeit macht frei, diz a nossa divina austeritária providência financeira mundial sem rosto e de braço armado.
Que pobreza andarmos ainda a viver na pegada destruidora do século XX.
A evolução e o modernismo são meramente tecnológicos.
Pois miséria real, a da fome, do ambiente, da economia e a da mente aí persistem, sussurrantemente anacrónicas.
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